Entre Máscaras e Cicatrizes: Super-Heróis, Vivências Traumáticas e a Resposta da Sociedade à Dor – uma análise interpretativa
Palavras-chave:
Super-heróis, Trauma, ResiliênciaResumo
O presente trabalho realiza uma análise interpretativa das raízes culturais e psicológicas que fundamentaram a criação dos primeiros super-heróis nos Estados Unidos, na década de 1930, explorando as conexões entre o contexto da Grande Depressão e a emergência de personagens como Super-Homem e Batman. A partir de uma perspectiva que combina a abordagem sistêmica e a psicanálise, o estudo investiga como a gênese dessas figuras heroicas foi influenciada por traumas coletivos e individuais daquela época, e propõe, dessa forma, que os mesmos sejam vistos como metáforas de enfrentamento da dor e construção da resiliência. A análise se divide em duas seções: a primeira relembra o surgimento do Super-Homem, em 1933, discutindo seu papel como um símbolo de esperança e renovação em uma sociedade profundamente abalada pela crise econômica. A segunda seção se debruça sobre a criação do Batman, em 1939, interpretando-o como uma contrapartida mais sombria e introspectiva, refletindo as cicatrizes de uma sociedade marcada pelo aumento da violência, mas que buscava, naquele momento, justiça e superação do desamparo.
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