Desigualdade na infraestrutura odontológica: um estudo da região sudeste
Palavras-chave:
Saúde bucal, Distribuição, DATASUSResumo
Os equipamentos odontológicos completos são fundamentais para a prática clínica em odontologia, pois integram em uma única estrutura a cadeira odontológica, o equipo, o refletor, a unidade auxiliar e sistemas de apoio, viabilizando atendimentos de rotina e de maior complexidade, desde ações preventivas e restauradoras até procedimentos cirúrgicos, além de serem essenciais para a promoção da saúde bucal e o fortalecimento das redes de atenção em saúde. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição desses equipamentos na Região Sudeste do Brasil, utilizando dados públicos do DATASUS referentes ao ano de 2025. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa e documental que incluiu todos os equipamentos odontológicos completos cadastrados nos municípios da região, com análise separada por estados e capitais. A distribuição percentual permitiu identificar desigualdades regionais, evidenciadas por meio de gráficos. Os resultados mostraram concentração significativa em São Paulo, com 9.118 registros (48,45% do total das capitais), seguido por Belo Horizonte com 4.616 (24,54%) e Rio de Janeiro com 4.502 (23,93%), enquanto Vitória apresentou apenas 579 registros (3,08%). De forma geral, São Paulo concentra quase metade dos equipamentos da região, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, refletindo disparidades relevantes no acesso à infraestrutura odontológica. Nas capitais, observa-se o mesmo padrão, com predomínio de São Paulo, seguido por Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Conclui-se que há necessidade de políticas públicas que promovam uma distribuição mais equitativa desses recursos, assegurando maior acesso aos serviços de saúde bucal na Região Sudeste.
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