Distribuição regional de equipamentos de raios X convencional no Brasil: análise dos dados do DATASUS
Palavras-chave:
Raio-X convencional, Distribuição de equipamentos, SUSResumo
O exame de raio-X convencional é essencial na medicina, pois fornece imagens rápidas e precisas para o diagnóstico de fraturas, doenças pulmonares e alterações abdominais, sendo indispensável devido à simplicidade, ao baixo custo e à ampla disponibilidade, que favorecem decisões clínicas rápidas e o acompanhamento de pacientes. Este estudo analisou a distribuição dos equipamentos de raios X com atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) por região do Brasil, a fim de identificar variações e desigualdades no acesso a esses dispositivos essenciais para o diagnóstico por imagem. Os dados foram obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), disponível no DATASUS, com referência ao ano de 2025, incluindo exclusivamente os equipamentos de raios X convencionais com atendimento no SUS, e a análise quantitativa considerou as cinco regiões brasileiras: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. No Brasil, foram contabilizados 25.138 equipamentos de raios X convencional, sendo a maior concentração na região Sudeste (38%), seguida pelo Nordeste (29,2%) e pelo Sul (16,1%), enquanto o Centro-Oeste (9,8%) e o Norte (6,9%) apresentam participação reduzida. Essa distribuição reflete, em parte, a concentração populacional e a presença de centros urbanos, mas também revela desigualdades importantes no acesso a recursos tecnológicos em saúde, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde fatores logísticos limitam a oferta de exames diagnósticos básicos. Assim, os resultados apontam que, embora o país disponha de expressiva quantidade de equipamentos de raios X convencional, a distribuição desigual entre as regiões exige políticas públicas voltadas para uma alocação mais equilibrada, de modo a ampliar o acesso da população a exames diagnósticos essenciais e reduzir desigualdades regionais em saúde.
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