FACSETE Health Sciences
https://facsete.com.br/revista/index.php/FACSETEHealthSciences
"FACSETE Health Sciences" FACSETE Health Sciences "facsetehealthsciences"Faculdade Sete Lagoaspt-BRFACSETE Health Sciences2965-1069Às mulheres na ciência
https://facsete.com.br/revista/index.php/FACSETEHealthSciences/article/view/112
<p>Este número de FACSETE Health Sciences homenageia a força das mulheres na ciência. Reúne exclusivamente revisões de literatura na área da Psicologia, todas assinadas por pesquisadoras. Mais do que uma coincidência, este volume simboliza o rigor metodológico, a sensibilidade epistêmica e a contribuição das mulheres na empreitada científica.</p>Fernando Felicioni
Copyright (c) 2025 FACSETE Health Sciences
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-08-042025-08-0442Os benefícios da psicoterapia no tratamento da hipertensão intracraniana idiopática
https://facsete.com.br/revista/index.php/FACSETEHealthSciences/article/view/107
<p>Neste escrito, busca-se considerar o indivíduo para além da barreira fisiopatológica da hipertensão intracraniana idiopática (HII), ou seja, a parte emocional e psíquica também são elucidadas. Este trabalho traz como objetivo macro demonstrar os benefícios da psicoterapia no tratamento de pacientes com hipertensão intracraniana idiopática, que se apresenta como uma doença crônica rara e de prognóstico indeterminado. Para alcançar este objetivo e viabilizar os resultados de pesquisa, a metodologia utilizada é a revisão sistemática e as bases de dados de referência são PubMed/MedLine e BIREME, com publicações de no máximo seis anos. Um ponto observado dentro do contexto da HII diz respeito aos transtornos psiquiátricos, que são mais comuns em pessoas diagnosticadas com a doença, e isso pode estar relacionado com disfunções no eixo hipotálamo-hipófise-córtex adrenal. Assim sendo, foi visto que estes pacientes podem ter muitos ganhos caso a psicoterapia seja incorporada em seus tratamentos, tanto para ajudar em um tratamento eficiente como também em uma possibilidade de aliviar o sofrimento de cunho emocional que o diagnóstico de uma doença pode trazer.</p>Pyetra R. CardosoDeiziane D. F. Silva
Copyright (c) 2025 FACSETE Health Sciences
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-08-042025-08-0442Os desafios e benefícios da psicoterapia on-line: uma revisão de literatura
https://facsete.com.br/revista/index.php/FACSETEHealthSciences/article/view/108
<p>A psicoterapia on-line é uma modalidade de atendimento que apenas recentemente vem ganhando maior destaque. Com a pandemia, esse modo de fazer Psicologia, era o meio mais seguro para evitar a disseminação dos casos de Covid-19. Recentemente, então, com o controle da pandemia no mundo, a psicoterapia on-line continua ganhando força, reconhecimento e sendo usada para atendimentos psicológicos. Dessa forma, é necessário conhecer melhor os seus benefícios, desafios, suas diretrizes de conduta e suas perspectivas futuras, que poderão auxiliar os profissionais a garantirem uma melhor estruturação no atendimento. Nessa perspectiva, o presente artigo teve o intuito de compreender, por meio de uma revisão de literatura narrativa, quais são os principais desafios e benefícios que os profissionais da Psicologia enfrentam ao utilizar a psicoterapia on-line e quais os impactos dessa modalidade na profissão. Sendo assim, foram consultadas nas bases de dados, apenas conteúdos relacionados a temática. As bases consultadas foram: Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), via PubMed, e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), além da utilização de livros disponibilizados na internet e o uso do método de referência cruzada. Foram considerados elegíveis apenas estudos publicados nos últimos dez anos na língua portuguesa ou inglesa que tratam de artigos, revisões de literatura sistemáticas ou narrativas, livros, pesquisas originais, revisões de escopo ou estudos de casos acerca da temática. Assim, com a análise das informações, foi levantado que a psicoterapia on-line, é um meio interessante e possível para o atendimento clínico. Todavia, é relevante o cuidado com a sua utilização, além de ser importante uma discussão mais ampliada, sobre o assunto, no meio de formação acadêmica e após o mesmo. Sob tal ótica, a psicoterapia em formato virtual, abrange mais uma ferramenta para o auxílio psicológico.</p>Helen A. SantosMarli V. CostaDaniela C. Pinto
Copyright (c) 2025 FACSETE Health Sciences
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-08-042025-08-0442Entre as obsessões e o algoritmo: TOC no contexto virtual – revisão narrativa
https://facsete.com.br/revista/index.php/FACSETEHealthSciences/article/view/110
<p>As mídias sociais têm se transformado em uma ferramenta significativa no dia a dia das pessoas, com bilhões de usuários interagindo e compartilhando conteúdos constantemente. Essa popularidade trouxe inovações na forma de comunicação, mas também levantou algumas preocupações sobre os impactos causados na saúde mental, especialmente no Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). A exposição frequente a padrões ideais nessas plataformas pode intensificar a pressão social e fomentar comparações constantes, o que pode favorecer o surgimento ou agravamento de sintomas obsessivo-compulsivos — como o medo excessivo de postar algo inadequado ou a necessidade de verificação de forma repetida de perfis e publicações. Com isso, as compulsões digitais tornam-se mais frequentes e sutis, dificultando sua identificação e diagnóstico. Este trabalho teve como objetivo principal investigar, por meio de uma revisão narrativa da literatura, a influência do ambiente digital sobre os sintomas do TOC, com foco nas mudanças no padrão das compulsões e na necessidade de atualização dos instrumentos diagnósticos tradicionais. Os estudos analisados evidenciam que indivíduos com TOC tendem a atribuir maior importância às mídias sociais e vivenciam o uso compulsivo dessas plataformas de forma egodistônica, ou seja, como uma tentativa de neutralizar aquela ansiedade que pode ser provocada por pensamentos obsessivos. Também foram discutidas algumas formas de tratamento, como por exemplo a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) em formato remoto, a Prevenção de Exposição e Resposta e o uso de realidade virtual como ferramenta terapêutica eficaz. Ressaltou-se, ainda, a necessidade urgente de atualizar escalas diagnósticas como a Y-BOCS-II-SC, para englobar manifestações contemporâneas do TOC, como por exemplo, o acúmulo digital, a compulsão por verificação online e o medo da exclusão social digital. Por isso, compreender essa nova realidade torna-se essencial para promover intervenções mais eficazes, contextualizadas e alinhadas aos desafios atuais da saúde mental.</p>Luisa G. FernandesCarla C. Amorim
Copyright (c) 2025 FACSETE Health Sciences
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-08-042025-08-0442Envelhe(ser): quando o tempo toca a alma
https://facsete.com.br/revista/index.php/FACSETEHealthSciences/article/view/109
<p>Os avanços tecnológicos, farmacológicos e científicos referentes aos cuidados de saúde, além de acessos que favorecem melhores condições gerais de vida, têm colaborado para o aumento da expectativa de vida da população em geral. Contudo, envelhecer traz mudanças não só físicas, mas também profundas transformações subjetivas, envolvendo a forma como o sujeito lida com perdas, limitações e o redesenho de sua identidade, como as relacionadas ao trabalho, aos papéis sociais e às funções anteriormente desempenhadas. Este estudo teve como objetivo analisar de que forma a Psicanálise pode favorecer um envelhecimento mais autônomo e significativo, por meio da escuta clínica e da ressignificação de experiências vividas, contribuindo para a redução dos impactos emocionais. Em um contexto de descaso estatal e de invisibilidade social da pessoa idosa, o sentimento de invalidez e a perda de autonomia subjetiva se intensificam, gerando lutos silenciosos e frustração frente ao tempo que não volta mais. Para elucidar o tema, foi realizada uma revisão de literatura por meio das bases de dados BIREME, LILACS e SCIELO, com artigos publicados entre 2014 e 2024, abordando temas como envelhecimento, teoria psicanalítica, subjetividade e autonomia da pessoa idosa, além de obras teóricas de referência. Os achados indicam que sentimentos como angústia, culpa e vazio existencial tendem a emergir com força na velhice, muitas vezes somatizados no corpo. A Psicanálise, ao oferecer um espaço de elaboração simbólica, mostra-se capaz de sustentar o sujeito frente às perdas, permitindo que ele reinscreva sua história e reencontre sentidos para continuar escrevendo sua narrativa, mesmo com palavras diferentes daquelas que um dia imaginou usar.</p>Carolina G. MartinsThalyta T. A. BarbosaDeiziane D. F. Silva
Copyright (c) 2025 FACSETE Health Sciences
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-08-042025-08-0442